Novidade
Quinta Nova Reserva Touriga Nacional
Tinto
2022
Douro
Cima Corgo
Preços
Sócio
16,15 Gfa
96,90 Cx
Não Sócio
17,00 Gfa
102,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova

Cor rubi com laivos azulados. Aroma intenso e fresco, notas florais de violetas e flor de laranjeira, frutadas de mirtilos e amoras negras bem envolvidas em notas especiadas da madeira do estágio. Na boca é sedoso, confirmando a fruta negra, taninos redondos e uma maravilhosa acidez e mineralidade. Final prolongado

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

15 a 18ºC

Teor alcoólico: 

14.00%vol

Longevidade: 

12 a 14 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas |
  • Assados de carnes brancas (cabrito e porco bísaro)

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual das uvas com seleção. Desengace total, fermentação em cubas de inox. Estagio de 9 meses em barricas de segundo de carvalho francês de 300 L.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Touriga Nacional

Douro

collapse

Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos enólogos acerca deste vinho: 
São as cores mais profundas das películas azuladas da Touriga Nacional que nos despertam a vista, e depois, os perfumes densos e frescos que de entre os bagos se vão libertando como se viajassem numa pequena nuvem até ao sossego da última gota. Os aromas varietais tão únicos e inconfundíveis ora nos enviam para a delicadeza da violeta ora nos mostram a flor de laranjeira que se mistura com os frutos silvestres - mirtilos e amoras pretas, tudo numa simbiose onde a harmonia e felicidade nos fazem sonhar com as vinhas originais. Texturas sedosas onde camada após camada de fruta negra vamos notando a suculência de taninos bem amadurecidos pelo tempo, e logo a seguir vem o nervo da geologia xistosa e do clima onde o sol intenso rasga as madrugadas de orvalho. É também da frescura e da mineralidade de pedra molhada que a Touriga Nacional nos fala, sobretudo na despedida longa e precisa onde somos embalados pelas sensações de fruta e especiaria branca expressas num sorriso alegre e partilhado.
Observações dos produtores acerca deste vinho: 
O ano de 2022 foi um dos mais quentes e secos desde que há memória. A precipitação deficitária durante todo o ciclo vegetativo, no Inverno e na Primavera, bem como temperaturas elevadas tiveram um impacto significativo na evolução das plantas. Perante estas adversidades fomos surpreendidos pela impressionante resiliência das nossas videiras. A precipitação que ocorreu no início de setembro contribuiu para alguma recuperação da videira e um final de maturação quase perfeito, o que permitiu obter vinhos tintos com grande harmonia, amplos de fruta mas complexos, de caráter firme mas muito elegantes, em suma vinhos longos e plenos do seu terroir.

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo

collapse

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, com 120 hectares, 85 dos quais plantados com vinha classificada com a Letra A, situa-se junto do Pinhão e está integrada na Região Demarcada do Douro desde a sua instituição, em 1756.

Ao longo dos tempos, todo o património histórico da quinta tem sido cuidadosamente preservado - a casa senhorial oitocentista, hoje hotel do vinho, a capela de estilo barroco datada de 1795, a capela do século XVII que se situa junto ao rio, os pomares, a azenha e a adega de 1764. Renovamos as tradições, mas respeitamos a autenticidade da paisagem.

O nome "Quinta Nova" tem origem na nova quinta que foi criada após a junção de duas quintas. Nossa Senhora do Carmo relaciona-se com a santa padroeira da capela que foi construída no século XVII, junto à margem do rio Douro. Naquela perigosa zona do rio, os tripulantes dos barcos rabelos eram vítimas de frequentes naufrágios, suplicando pela protecção daquela santa. Assim, durante o séc XVII, na sequência de uma promessa dos mareantes, foi construída a pequena capela, albergando uma imagem em pedra desta padroeira e renomeando a propriedade para Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.