Álvaro van Zeller é descendente de uma família que há 14 gerações se dedica ininterruptamente ao negócio de vinhos do Douro. Natural de Lisboa, escolheu o Brasil para sua formação como engenheiro agrónomo pela Faculdade de Agronomia da Universidade de São Paulo (1978 e 1982). Em 1983, fez a sua pós-graduação em Enologia pelo Instituto de Enologia da Universidade de Bordeaux.
Aos 28 anos, assumiu o cargo de enólogo da Quinta de Noval, empreendimento da família Van Zeller. Uma das mais emblemáticas e conceituadas quintas do setor do Vinho do Porto, a Noval ficou mundialmente conhecida com o mítico “Vintage 1931 Nacional”, considerado um dos dois melhores vinhos do séc. 20 pela Wine Spectator. Este prémio revelou ao mundo o talento do enólogo. Em 1993, a família vende a Quinta do Noval a um grupo francês a AXA Millésimes.

Em 1996 é inaugurada a Barão de Vilar - Vinhos, S.A., a partir de uma existência de vinhos adquiridos por Fernando Luiz van Zeller, cedido aos seus dois filhos Fernando e Álvaro. Em 1998, a Barão de Vilar inicia a comercialização dos seus Portos (marcas Barão de Vilar e Maynard's). Com uma gama completa de Vinhos do Porto e do Douro, a Barão de Vilar está atualmente presente num significativo número de mercados internacionais.

O vasto currículo de Álvaro inclui além da presença na Quinta de Noval, Andresen e Barão de Vilar, os cargos de chefe do serviço de Prova do Instituto do Vinho do Porto, consultor na área de Enologia a Produtores-Engarrafadores e Comerciantes no Douro e coordenador da Junta Consultiva de Provadores – Vinhos do Douro - do Instituto dos Vinhos do Porto.

Antonina Barbosa é natural de Monção, licenciou-se Bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Fez uma pós-graduação em Segurança Alimentar e outra em Enologia na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica onde mais tarde também fez o Mestrado em Enologia. Em 2004 entra para a Falua como Enóloga tendo também a seu cargo a Direção da Produção, Qualidade e Segurança Alimentar. A partir de 1 de novembro de 2019 assume o cargo de Diretora Geral da Falua.
Fundada em 1994, a Falua Sociedade de Vinhos começou por produzir em adega alheia e só em 2004 inaugurou o espaço próprio, em Almeirim, cerca de 90 quilómetros a norte de Lisboa. Foi nessa altura que Antonina entrou ao serviço, reforçando a equipa do enólogo e produtor João Portugal Ramos, então proprietário da empresa. Hoje é uma das adegas de referência da região Tejo, tendo sido maioritariamente vendida, em 2017, ao Grupo Roullier, um dos principais grupos no sector agroquímico, líder na nutrição vegetal e animal, a nível mundial.

Natural do Porto, Beatriz Braga Cabral Almeida, nasceu a 24 de Julho de 1981. Apesar de toda a sua vida ter sido passada na cidade Invicta, a experiência da jovem enóloga atravessou o país, com vindimas realizadas entre o Douro e o Alentejo, para agora se afirmar no Dão.

Apesar de ter iniciado o seu percurso académico pela área da Microbiologia, licenciando-se em 2003 pela Universidade Católica Portuguesa, o interesse pelo mundo dos vinhos rapidamente se evidenciou, levando Beatriz, três anos mais tarde, a um mestrado em Viticultura e Enologia, parceria entre a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, o Instituto Superior de Agronomia e a Estação Vinícola Nacional.

Ingressa na Sogrape Vinhos em Junho de 2007.

Sempre pró-activa e com vontade de saber mais, até 2011 Beatriz foi responsável pela área técnica de enologia na Herdade do Peso, apoiando o na altura diretor coordenador de enologia da Sogrape Vinhos, Miguel Pessanha. Mas 2012 anunciou novas experiências, propondo à enóloga uma viagem ao Dão para assumir o braço direito de Manuel Vieira. Ao fim de dois anos de experiência juntos, Manuel Vieira reformou-se e Beatriz assumiu o leme na produção de elegantes vinhos na Quinta dos Carvalhais.

Bob Dalgarno nasceu no mundo do whisky, o seu pai trabalhava na destilaria Glenallachie não muito longe da Macallan.
Começou a trabalhar na Macallan em 1984 como trabalhador de armazém. Depois de trabalhar em todas as etapas da produção de whisky, em 1995 juntou-se ao painel que selecionava as barricas de whisky prontas para o engarrafamento. De 1996 a 1999 trabalhou com o Whisky Maker e em 2000 foi formalmente nomeado como Whisky Maker (responsável pela produção do whisky) da The Macallan.

Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, tinha já ligações estreitas com o vinho, por via da sua actividade profissional.
Carlos Magalhães faz vinhos no Alentejo, na Bairrada (espumante Ex-Libris), na região dos vinhos verdes e, claro, no Douro. É o enólogo do Palato do Côa.
Professor na escola de hotelaria e turismo do porto - disciplina de enologia e bebidas desde 1994. Professor na universidade portucalense de gestão hoteleira disciplina de enologia desde 2010. Professor na escola profissional agrícola conde de s. Bento - santo tirso disciplina de análise sensorial, marketing de vinhos e aguardentes desde 1996.
Provador concurs mondial de bruxelles 2012.
Curso na universidade de bordéus “élevage et stabilisation des vins” - abril 2003.
Consultor / formador de diversos projectos de restauração em relação á selecção de vinhos, elaboração de cartas de vinhos e formação do pessoal.

Nasce em 1959. Cursa em engenharia Industrial em San Sebastian na Universidade de Navarra (Espanha). Regressado ao Porto, em 1981 torna-se director da Quinta do Noval, propriedade familiar, que detinha a marca Van Zeller & Co. Em 83 torna-se CEO da Quinta do Noval.
Em Abril de 1993 a companhia de seguros AXA compra a Quinta do Noval e passados 6 meses, por mutuo acordo, Cristiano van Zeller deixa o cargo que ocupou durante 10 anos. Em Outubro de 93 começa a trabalhar na Quinta do Crasto, pertença de Jorge Roquette, combinando a produção de vinhos do Porto com um novo projecto para vinhos tintos. Em 94 começa a trabalhar com David Baverstock. Neste período inicial, Cristiano van Zeller dedicou-se também a promover internacionalmente os vinhos do Douro em geral e a Quinta do Crasto em particular.
Em 1995 compra a Quinta do Vale da Mina e em Setembro de 1996 a Quinta do Vale Dona Maria (onde anteriormente eram produzidas uvas para os Portos da Symington) para a produção de vinhos de superior qualidade, aliando técnicas modernas com processos tradicionais de produção do Porto.