Novidade
Espumante Muros Antigos Alvarinho Bruto Natural
Espumante
2022
Minho
Preços
Sócio
15,20 Gfa
30,40 Cx
Não Sócio
16,00 Gfa
32,00 Cx
Vendido em cx de 2 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor amarelo citrino. Nariz delicado com notas de flor de laranjeira e a pétalas brancas. Na boca é equilibrado, entre sabores cítricos, uma acidez refrescante, e as notas florais que traz do nariz. Final saboroso e elegante.
Designação Oficial: 
Regional

Temperatura de Serviço: 

6/8ºC

Teor alcoólico: 

12.00%vol

Longevidade: 

5 anos após dégorgement

Harmonizações: 

  • Ostras ou sushi.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Entradas
Sozinho
Vinificação: 
Prensagem das uvas inteiras. Mosto lágrima arrefecido e decantado a baixas temperaturas durante 48 horas. Fermentação em depósito de inox a 16°C durante cerca de 20 dias. Estágio sobre as borras finas. Espumantização pelo método tradicional com estágio em garrafa de 9 meses. Dégorgement feito em Junho de 2023.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Alvarinho

Minho

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A região dos Vinhos Verdes/Minho é a maior zona vitícola portuguesa e situa-se no noroeste do país, coincidindo com a região não vitícola designada por Entre Douro e Minho. A região é rica em recursos hidrográficos, sendo limitada a norte pelo Rio Minho e pelo Oceano Atlântico a oeste. No interior da região predominam as serras, sendo a mais elevada a Serra da Peneda com 1373 m.

A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculiaridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes factores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo.

Foi no Noroeste, no coração mais povoado de Portugal desde os tempos asturo-leoneses, que a densa população cedo se espalhou pelas leiras de uma terra muito retalhada. 

A partir do século XII existem já muitas referências à cultura da vinha cujo incremento partiu da iniciativa das corporações religiosas a par da contribuição decisiva da Coroa. 

A viticultura terá permanecido incipiente até aos séculos XII-XIII, altura em que o vinho entrou definitivamente nos hábitos das populações do Entre-Douro-e-Minho. A própria expansão demográfica e económica, a intensificação da mercantilização da agricultura e a crescente circulação de moeda, fizeram do vinho uma importante e indispensável fonte de rendimento. 

Embora a sua exportação fosse ainda muito limitada, a história revela-nos, no entanto, que terão sido os «Vinhos Verdes» os primeiros vinhos portugueses conhecidos nos mercados europeus (Inglaterra, Flandres e Alemanha), principalmente os da região de Monção e da Ribeira de Lima. 

No século XIX, as reformas institucionais, abrindo caminho a uma maior liberdade comercial, a par da revolução dos transportes e comunicações, irão alterar, definitivamente, o quadro da viticultura regional. 

A orientação para a qualidade e a regulamentação da produção e comércio do «Vinho Verde» surgiriam no início do século XX, tendo a Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908 e o Decreto de 1 de Outubro do mesmo ano, demarcado pela primeira vez a «Região dos Vinhos Verdes». 

Questões de ordem cultural, tipos de vinho, encepamentos e modos de condução das vinhas obrigariam à divisão da Região Demarcada em seis sub-regiões: Monção, Lima, Basto, Braga, Amarante e Penafiel. 

No entanto, o texto da Carta de Lei de 1908 apenas é regulamentado no ano de 1926 através do Decreto n.º 12.866, o qual veio estabelecer o regulamento da produção e comércio do «Vinho Verde», consagrando o estatuto próprio da «Região Demarcada, definindo os seus limites geográficos, caracterizando os seus vinhos, e criando a «Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes» instituida para o pôr em execução. Posteriormente, em 1929, o referido regulamento viria a ser objecto de reajustamento através do Decreto n.º 16.684. 

Motivo de grande significado à escala mundial, foi a aceitação do relatório de reinvindicação da Denominação de Origem «Vinho Verde», apresentado ao OIV - Office International de la Vigne et du Vin -, em Paris (1949), e posteriormente, o reconhecimento do registo internacional desta Denominação de Origem pela OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em genebra (1973). 

O reconhecimento da Denominação de Origem veio assim conferir, à luz do direito internacional, a exclusividade do uso da designação «Vinho Verde» a um vinho com características únicas, devidas essencialmente ao meio geográfico, tendo em conta os factores naturais e humanos que estão na sua origem. 

Em 1959, o Decreto n.º 42.590, de 16 de Outubro, cria o selo de garantia como medida de salvaguarda da origem e qualidade do «Vinho Verde», e o Decreto n.º 43.067, de 12 de Julho de 1960, publica o respectivo regulamento. 

Outro marco de extraordinária importância, foi o reconhecimento de um estatuto próprio para as aguardentes vínicas e bagaceiras produzidas nesta Região Demarcada (Decreto-Lei 39/84 de 2 de Fevereiro), o que viria contribuir para a diversificação de produtos vínicos de qualidade produzidos nesta Região. 

Como consequência da entrada de Portugal na Comunidade Europeia, é promulgada, em 1985, a Lei-Quadro das Regiões Demarcadas, que determinaria a reformulação da estrutura orgânica da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. 

Finalmente, em 1992, é aprovado o novo estatuto pelo Decreto-Lei nº 10/92, de 3 de Fevereiro. Recentemente, foi efectuada uma actualização pelo Decreto-Lei nº 263/99, de 14 de Julho, quanto a diversas disposições relativas à produção e ao comércio da denominação de origem "Vinho Verde".

Fonte: Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Espumante Muros Antigos Alvarinho 2022 é um espumante obtido a partir de uvas produzidas na Quinta da Torre. Situada na sub-região de Monção e Melgaço, possui um terroir perfeito para a sua maturação e desenvolvimento. As uvas são cuidadosamente selecionadas tendo em conta vários parâmetros. O equilíbrio perfeito entre o teor de açúcar e a acidez necessária, assim como a sua qualidade visual, são alguns dos fatores importantes para a elaboração de um espumante de alta qualidade.

Anselmo Mendes Vinhos

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Anselmo Mendes Vinhos é uma empresa sediada em Melgaço que produz vinhos da casta Alvarinho, Loureiro e blends de Vinho Verde.
Começou a produção numa adega tradicional em 1998 onde possui uma pequena vinha em patamares 100% Alvarinho, exposta a sul-poente, de elevada densidade e condução baixa. Hoje esta adega designada Anselmo Mendes Produções é um centro de experimentação e investigação dedicado à casta Alvarinho e sua zonagem. Os vinhos daqui oriundos farão parte duma colecção bem identificada, aberta a provas da comunidade cientifica, críticos da especialidade e enófilos.