Novidade
Murças Minas
Tinto
2022
Douro
Preços
Sócio
10,93 Gfa
65,58 Cx
Não Sócio
11,50 Gfa
69,00 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor rubi intenso com laivos violeta. Aroma frutado com notas intensas de frutos vermelhos e pretos maduros com notas florais e balsâmicas. Na boca é fresco e vivo, com taninos firmes mas maduros, elegante com boa estrutura e persistência. Final longo, persistente.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

14/16ºC

Teor alcoólico: 

12.50%vol

Longevidade: 

10 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas (cabrito assado |
  • porco preto) |
  • pratos condimentados de peixes gordos (p.ex.: bacalhau com broa) e queijos de pasta mole.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Colheita manual com mesa de seleção. Desengace e esmagamento, pisa a pé. Fermentação alcoólica com leveduras indígenas a temperaturas controladas (25 a 28ºC) em lagares de granito e prensagem numa antiga prensa vertical. Estagio de 9 meses em cubas de betão e barricas usadas de carvalho francês.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Tinta Francisca

Tinta Roriz

Tinto Cão

Touriga Franca

Touriga Nacional

Douro

collapse

Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Quinta dos Murças Minas provém de vinhas plantadas numa encosta entre os 110 e os 300 metros de altitude. Estas vinhas, orientadas a Sul, mais expostas, cujas uvas atingem maior concentração. Nestas mesmas encostas existem várias minas de água, que refrescam o ambiente e permitem um equilíbrio entre a maior maturação e a frescura tão característica de Murças. 2022 foi um ano atípico e que ficará marcado pelas elevadas temperaturas e baixa precipitação. Inverno com temperaturas superiores em + 1,5ºC em relação à média e menos 80% de precipitação. A Primavera continuou mais seca e mais quente que o normal. No entanto durante a vindima, final de Agosto e mês de Setembro, as temperaturas baixaram e ajudaram as vinhas a terminarem o seu ciclo. Iniciámos a vindima das parcelas do Minas dia 30de Agosto, com bom equilíbrio de fruta

Quinta dos Murças

collapse

A primeira referência escrita à Quinta dos Murças data de 1770, embora se saiba que a quinta já existiria mas com outra designação desde 1714, à época pertença de António Cardoso de Vasconcelos. Presume-se que o nome Quinta dos Murças tenha sido atribuído em referência ao fidalgo da casa real Miguel Carlos Cardoso de Sousa de Morais Colmeeiro Teles e Távora, capitão-mor da vila de Murça e proprietário das Murças desde 1756.

Apesar das inúmeras referências à qualidade e excelência dos vinhos da Quinta dos Murças, a verdade é que as vinhas foram sendo continuamente negligenciadas e a quinta transaccionada de família em família e de sociedade em sociedade até que, em 1943, Manuel Pinto de Azevedo assumiu a administração da quinta, comprometendo-se na reabilitação do património e na replantação das vinhas.

Sob a direcção empenhada do agrónomo José de Freitas Sampaio, a Quinta dos Murças foi totalmente transfigurada, recebendo em 1955 a primeira vinha ao alto plantada no Douro, bem como o primeiro sistema de autovinificação alguma vez utilizado na região, para além de novos armazéns de estágio e de uma nova adega.

A Quinta dos Murças permaneceu na posse da família até que, em 2008, o grupo Esporão adquiriu a propriedade aos bisnetos de Manuel Pinto de Azevedo, assumindo a condução de uma das propriedades mais interessantes do Cima Corgo.

Fonte: Esporão