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Tinto
Douro
Preços
Sócio
190,00 Gfa
190,00 Cx
Não Sócio
200,00 Gfa
200,00 Cx
Vendido em cx de 1 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor rubi límpida. Aroma profundo e complexo, com notas de flores secas, ameixas pretas, cardamomo, alcaçuz, café, pimenta preta e pão de gengibre. Boca envolvente, com taninos de veludo, especiada e ainda plena de fruta. A particularidade de combinar várias colheitas resulta numa singular expressão conjunta de notas de juventude a par de notas de maturidade, com uma elegância, harmonia e equilíbrio verdadeiramente notáveis. Final persistente.
19,5 pontos – Revista Vinho Grandes Escolhas Janeiro 2024

96 pontos – Revista de Vinhos Janeiro 2024

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

16/17ºC

Teor alcoólico: 

14.50%vol

Longevidade: 

18 a 20 anos

Harmonizações: 

  • Carnes vermelhas condimentadas |
  • caça e cabrito assado.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Decantar 1 hora antes de servir.
Vinificação: 
Lote das melhores colheitas da década de 2010-2019 (2011, 2012, 2013, 2015, 2017, 2018, 2019) e das melhores vinhas da família Alves de Sousa (Gaivosa, Abandonado, Lordelo, Vale da Raposa, Caldas, Oliveirinha)
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Vinhas Velhas - Tintas

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
A História de 30 colheitas da família Alves de Sousa. O completar de 30 anos dedicados aos vinhos do Douro (1992-2022) levou-nos a querer deixar um registo, um testemunho da nossa história. E a melhor forma que conhecemos… é sob a forma de um vinho. Um vinho que nos transporte não apenas pelas vinhas da família mas também pelos anos passados. Para tal combinamos as nossas melhores vinhas, mas também algumas das melhores colheitas. Este é o vinho que conta a nossa história. Estas são as nossas memórias.

Alves de Sousa

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A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) tinham já sido vitivinicultores do Douro. Mas Domingos Alves de Sousa abraçou a princípio uma outra carreira. Tendo-se licenciado em Engenharia Civil, não resistiu porém ao duplo apelo (da terra e do sangue), e abandonou a sua actividade em 1987 para se dedicar em exclusivo à exploração das quintas que lhe couberam em herança e a outras que posteriormente adquiriu, nas quais tem vindo a executar um trabalho modelar de emparcelamento e de reestruturação das vinhas. A evolução da sua actividade vitivinícola reveste-se de aspectos interessantes, quase paradigmáticos e merece um pouco de história.

Durante muito tempo foi fornecedor das conhecidas e prestigiadas companhias Casa Ferreirinha e Sociedade dos Vinhos Borges. Mas os problemas que afectaram o sector nos finais da década de 80, que tiveram como consequência um aumento exagerado dos custos de produção, e em especial a catastrófica colheita de 1988, levaram-no a questionar a rentabilidade das suas explorações.

E foi esse questionar o ponto de viragem.

Tal como muitos outros viticultores durienses, afectados pela recessão em que a Região Demarcada se debatia, voltou-se para a valorização das "sobras" do Vinho do Porto, ou seja, o vinho de pasto do Douro, até então tradicionalmente subalternizado em relação ao vinho generoso.

Claro que esta mudança radical de atitude exigia mais do que simples boa vontade e desejo de vencer: exigia formação técnica e profissional. Frequentou assim cursos de viticultura e enologia em Portugal e França (Bordéus) e, munido desse lastro e reunindo uma equipa devidamente qualificada, lançou mãos à obra na reestruturação das suas vinhas decidido a trilhar o seu próprio caminho de produtor-engarrafador, construindo na sua Quinta da Gaivosa a adega onde daí em diante vinificaria a produção das uvas provenientes das suas 5 Quintas.

Efectuadas algumas experiências com diversas castas, seleccionou as que se revelaram mais aptas a produzir os melhores vinhos de Denominação de Origem Douro, e com elas produziu e lançou no mercado, em meados de 1992, aquele que seria o seu primeiro vinho: o Quinta do Vale da Raposa branco 1991, que desde logo cativou os apreciadores e mereceu as melhores referências. Era o início de um percurso recheado de sucessos que se arrastou até aos dias de hoje, e de que amanhã concerteza ainda iremos ouvir falar.

A qualidade do seus vinhos tem vindo desde então a ser reconhecida através de distinções e referências em revistas da especialidade, destacando-se a atribuição do prémio "Produtor do ano" em 1999 pela prestigiada Revista de Vinhos.