Trimestre
Bom Malandro
Tinto
2021
Douro
Preços
Sócio
7,55 Gfa
45,30 Cx
Não Sócio
7,95 Gfa
47,70 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor rubi. No nariz mostra boa fruta, frutos pretos (amora) e vermelhos (cereja e morango), notas florais e algum vegetal. Na boca é muito fresco, boa acidez, taninos redondos, suave e encorpado. Boa estrutura. Bom final.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

14

Teor alcoólico: 

14.00%vol

Longevidade: 

4 a 5 anos

Harmonizações: 

  • Pratos de carnes vermelhas e queijos fortes.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vinificação em cubas de inox com maceração suave por remontagem. Fermentação a mais baixa temperatura (22-24°C). Estágio em cubas de inox e em barricas usadas de 400 litros de carvalho francês.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Alicante Bouschet

Antão Vaz

Tinta Barroca

Tinta Roriz

Touriga Franca

Touriga Nacional

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
O Bom Malandro Tinto é um blend clássico, produzido a partir de uvas das castas nobres do Douro provenientes das vinhas da família Symington localizadas nas sub-regiões do Cima Corgo e do Douro Superior. As uvas provêm de vinhas de cotas mais elevadas, a partir dos 400m de altitude, de maneira a favorecer um perfil assente em frescura e equilíbrio, e um carácter frutado. Após uma sucessão de anos muito quentes e secos no Douro, o ciclo de crescimento e a vindima de 2021 foram dos mais frescos dos últimos anos. Enquanto grandes extensões da Europa se debatiam com calor extremo (o mês de julho foi o mais quente alguma vez registado no continente), o Douro teve um verão bastante fresco, sem as ondas de calor que se têm tornado comuns na região. Condições moderadas em 2021, contribuíram para maturações mais lentas e graduais, o que favoreceu o equilíbrio, enquanto a vindima foi definida por três períodos de chuva que influenciaram a sequência de corte das uvas. As noites invulgarmente frescas contribuíram para excelente acidez e cor nos vinhos. A vindima estendeu-se por mais de seis semanas, em assinalável contraste com a do ano anterior que durou menos de um mês.

Symington Family Estates

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A Symington Family Estates é um dos maiores produtores mundiais de vinho do Porto premium, o principal proprietário de vinhas no Alto Douro e um dos principais produtores de vinho de Portugal.
Uma família de origem britânica e portuguesa que vive e trabalha em Portugal desde o século XIX. Esta empresa familiar, gerida pela 4.ª e 5.ª geração, baseia-se num profundo compromisso com o povo de Portugal, as suas terras e os seus vinhos. Hoje, 10 membros da Symington trabalham no negócio da família, comprometidos em produzir os melhores vinhos do Porto e vinhos e em desenvolver as conquistas das gerações anteriores.
São proprietários e gerem quatro das grandes casas históricas de vinho do Porto, Graham's, Cockburn's, Dow's e Warre's. Produzem também um conjunto de vinhos do Douro que consiste na Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano, Prats & Symington (uma parceria com reconhecimento mundial que produz Chryseia e Post Scriptum) e, na região de Portalegre no Alto Alentejo, a Quinta da Fonte Souto.
São os principais proprietários de vinhas no Douro com 26 Quintas, abrangendo um total de 2.255 hectares, dos quais 1.024 hectares plantados com vinha. A restante área (mais de 1.200 hectares) é essencialmente vegetação natural mediterrânica com alguns olivais e pomares de citrinos. A maior vinha é a Quinta do Vesúvio, no Douro Superior, com 133 hectares e, a mais pequena, é a Quinta da Madalena, de 7 hectares, no vale do Rio Torto. Todas as vinhas são geridas ao abrigo de uma política rigorosa de intervenção mínima e 112 hectares seguem o regime de Modo de Produção Biológico, fazendo desta a maior área de vinha biológica certificada no norte de Portugal.
Em 2017, adquiriram uma magnífica propriedade de 207 hectares, a Quinta da Fonte Souto na Serra de São Mamede, parte da sub-região de Portalegre, no Alto Alentejo.