Novidade
Casa da Passarella Enxertia Jaen
Tinto
2018
Dão
Preços
Sócio
€
12,35
Gfa
€
74,10
Cx
Não Sócio
€
13,00
Gfa
€
78,00
Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
- Notas de prova
Cor vermelho opaco. Aroma floral com notas especiadas de pimenta preta com vegetais. Boca harmoniosa com grande equilíbrio e taninos fáceis de grande suavidade. Exxcelente acidez e estrutura. Final longo.
Designação Oficial:
D.O.C.Temperatura de Serviço:
16/18 ºC
Teor alcoólico:
14.00%vol
Longevidade:
15 a 20 anos
Harmonizações:
- Pratos de carne mais estruturados e queijos.
Situações de consumo:
Com a refeição
Observações de consumo:
Estabilizado naturalmente, poderá criar algum depósito com o passar dos anos.Vinificação:
Colheita manual para pequenas caixas de 12 kg. Vinificação em cuba de cimento com maceração pré e pós fermentativa e fermentação espontânea. Estágio de 12 meses em barricas e 18 meses em garrafa.- Castas
- Região
- Produtor
Observações dos produtores acerca deste vinho:
Num lugar de Lagarinhos vivia, há muito, um viticultor que não tinha os pés bem assentes na terra, consequência directa, dizia-se, do seu amor desmedido pelo vinho. Este homem tinha dedicado grande parte da sua vida a levitar com um livro na mão, um copo na boca e a cabeça nas nuvens, e talvez por isso tenha alcançado tanto êxito, apesar da extravagância das suas ideias. Tornou-se exímio na arte da enxertia, que considerava “uma espécie de intervenção cirúrgica de delicada beleza” e propunha que este método se deveria aplicar a tudo na vida. Quando lhe perguntaram como é que conseguia obter sempre a mesma casta magnífica de cada vez que praticava a enxertia numa vinha, respondeu que isso se devia sobretudo ao uso de um espelho. Um espelho?, voltaram a perguntar. Sim, um espelho, respondeu. E logo a seguir começou a explicar: um espelho é, por si só, uma autêntica máquina de enxertia. Qualquer excerto da realidade pode ser enxertado num espelho, sem nunca perder o seu fascínio. Basta que eu enxerte com a melhor casta a primeira videira, para assistir, através do espelho, à reprodução infinita de tudo quanto fiz. Ora, e de que forma é que conseguiu, apenas com um espelho, acabar com o flagelo da filoxera? Muito simples: confundindo o insecto. Contratei um ajudante, um camponês rechonchudo, paciente e um pouco previsível, encarregado de segurar estrategicamente um grande espelho que reflete serenamente a vinha. Como os insectos têm uma enorme predilecção narcisista, têm tendência a atacar primeiro o reflexo e esquecem-se da verdadeira iguaria. Ficam todos esborrachados ali.