Novidade
Selecção Fórum
Porto Oliveirinha White Special Reserve
Generoso
Porto
Preços
Sócio
17,10 Gfa
34,20 Cx
Não Sócio
18,00 Gfa
36,00 Cx
Vendido em cx de 2 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor âmbar. Aromas a caramelo e xarope de ácer, notas de alperce, casca de laranja, figos secos e fruta cristalizada. Na boca é aveludado e muito aromático. Final longo.

Medalha de Ouro – Fórum de Enólogos Novembro 2023

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10ºC

Teor alcoólico: 

19.50%vol

Longevidade: 

Em cave 4/5 anos. Depois de aberto 3 a 4 semanas.

Harmonizações: 

  • Queijos azuis (Roquefort |
  • Stilton) e sobremesas de fruta (tarte tatin |
  • torta de laranja).

Situações de consumo: 

Aperitivo
Sobremesas
Vinificação: 
Colheita manual. Fermentando com as películas durante 3 a 4 dias, conferindo-lhe uma maior intensidade e complexidade aromática e corpo. Interrupção da fermentação com aguardente vínica a 77º V/V. Estágio de aproximado de 7 anos em cubas de cimento.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Gouveio

Malvasina Fina

Viosinho

Porto

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O "Vinho do Porto" distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que surpreende uma riqueza e intensidade de aromas incomparáveis e uma persistência muito elevada, quer de aromas, quer de sabor, para além de um teor alcoólico elevado (geralmente entre os 19 e os 22% vol.), numa vasta gama de "doçuras" e grande diversidade de cores.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
A Quinta da Oliveirinha localiza-se próximo do Pinhão, no "coração" do Vale do Douro, tendo um potencial natural e histórico para produzir grandes Portos Vintage - as suas vinhas detêm a mais alta das classificações de qualidade da região ("Letra A") e as suas uvas foram sempre altamente disputadas por algumas das mais importantes Casas de Porto. Desde 2007 faz parte do património vitícola da família Alves de Sousa, que presta o seu tributo à grande tradição de Portos da Quinta da Oliveirinha com este Porto Special Reserve carregando orgulhosamente o seu nome. Final dos Anos 80. Domingos Alves de Sousa, filho e neto de viticultores do Douro, dedicado também ele à elaboração de vinhos generosos provenientes das suas Quintas para prestigiadas companhias de Vinho do Porto, desperta para os vinhos de mesa do Douro, até então esquecidos pela região. A partir daqui a história é já conhecida: “Produtor do ano” em 1999 e 2006 pela prestigiada Revista de Vinhos e um reconhecimento internacional, fruto de um percurso que aliou a qualidade dos vinhos a uma grande dedicação pessoal, e um importante contributo para a imagem e prestígio do Douro Presente. Mas, as raízes nas terras do xisto são profundas. O Porto jamais foi esquecido. Antes aprofundado, estudado e experimentado. Ao longo destas últimas décadas aparentemente focadas apenas nos vinhos do Douro muitos foram os Portos a nascer na adega da Quinta da Gaivosa. Experiências, ensinamentos, na procura da melhor expressão das vinhas da família nas várias categorias de Vinhos do Porto. Actualmente, a família Alves de Sousa orgulha-se em apresentar uma distinta linha de Portos, que reflectem todo o trabalho, atenção e profundo respeito pelo Vinho do Porto, com o toque sempre pessoal de Alves de Sousa.

Alves de Sousa

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A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) tinham já sido vitivinicultores do Douro. Mas Domingos Alves de Sousa abraçou a princípio uma outra carreira. Tendo-se licenciado em Engenharia Civil, não resistiu porém ao duplo apelo (da terra e do sangue), e abandonou a sua actividade em 1987 para se dedicar em exclusivo à exploração das quintas que lhe couberam em herança e a outras que posteriormente adquiriu, nas quais tem vindo a executar um trabalho modelar de emparcelamento e de reestruturação das vinhas. A evolução da sua actividade vitivinícola reveste-se de aspectos interessantes, quase paradigmáticos e merece um pouco de história.

Durante muito tempo foi fornecedor das conhecidas e prestigiadas companhias Casa Ferreirinha e Sociedade dos Vinhos Borges. Mas os problemas que afectaram o sector nos finais da década de 80, que tiveram como consequência um aumento exagerado dos custos de produção, e em especial a catastrófica colheita de 1988, levaram-no a questionar a rentabilidade das suas explorações.

E foi esse questionar o ponto de viragem.

Tal como muitos outros viticultores durienses, afectados pela recessão em que a Região Demarcada se debatia, voltou-se para a valorização das "sobras" do Vinho do Porto, ou seja, o vinho de pasto do Douro, até então tradicionalmente subalternizado em relação ao vinho generoso.

Claro que esta mudança radical de atitude exigia mais do que simples boa vontade e desejo de vencer: exigia formação técnica e profissional. Frequentou assim cursos de viticultura e enologia em Portugal e França (Bordéus) e, munido desse lastro e reunindo uma equipa devidamente qualificada, lançou mãos à obra na reestruturação das suas vinhas decidido a trilhar o seu próprio caminho de produtor-engarrafador, construindo na sua Quinta da Gaivosa a adega onde daí em diante vinificaria a produção das uvas provenientes das suas 5 Quintas.

Efectuadas algumas experiências com diversas castas, seleccionou as que se revelaram mais aptas a produzir os melhores vinhos de Denominação de Origem Douro, e com elas produziu e lançou no mercado, em meados de 1992, aquele que seria o seu primeiro vinho: o Quinta do Vale da Raposa branco 1991, que desde logo cativou os apreciadores e mereceu as melhores referências. Era o início de um percurso recheado de sucessos que se arrastou até aos dias de hoje, e de que amanhã concerteza ainda iremos ouvir falar.

A qualidade do seus vinhos tem vindo desde então a ser reconhecida através de distinções e referências em revistas da especialidade, destacando-se a atribuição do prémio "Produtor do ano" em 1999 pela prestigiada Revista de Vinhos.