Quinta da Giesta - Colheita Tardia
Colheita Tardia
2022
Dão
Preços
Sócio
19,00 Gfa
19,00 Cx
Não Sócio
20,00 Gfa
20,00 Cx
Vendido em cx de 1 gfa x (0,375l)
  • Notas de prova

Cor amarela dourada. Frutos tropicais e doce de laranja.

Volumoso apresenta-se complexo e persistente complex.

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10ºC

Teor alcoólico: 

11.50%vol

Harmonizações: 

  • Acompanha bem com Foie Gras |
  • Queijos de sabor intenso ou tartes de amêndoa

Situações de consumo: 

Aperitivo
Sobremesas
Vinificação: 
As uvas sobre maduras colhidas no mês de outubro foram prensadas com suavidade e o mosto fermentou a 12ºC. Ao atingir os 11% de álcool baixou-se a temperatura para 0ºC e parou-se a fermentação.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Encruzado

Malvasina Fina

Dão

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A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.

Na Idade Média, a vinha foi essencialmente desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia a maioria das práticas agrícolas e como exercia muita influência na população, conseguiu ocupar muitas terras com vinha e aumentar a produção vitícola. Todavia, foi a partir da segunda metade do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande desenvolvimento. Em 1908, a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.

O Dão é uma região com muitos produtores, onde cada um detém pequenas propriedades. Durante décadas, as uvas foram entregues às adegas cooperativas encarregadas da produção do vinho. O vinho era, posteriormente, vendido a retalho a grandes e médias empresas, que o engarrafavam e vendiam com as suas marcas. 

Com a entrada de Portugal na CEE (1986) houve necessidade de alterar o sistema de produção e comercialização dos vinhos do Dão. Grande parte das empresas de fora da região que adquiriam vinho às adegas cooperativas locais, iniciaram as suas explorações na região e compraram terras para cultivo de vinha. Por outro lado, as cooperativas iniciaram um processo de modernização das adegas e começaram a comercializar marcas próprias, enquanto pequenos produtores da região decidiram começar a produzir os seus vinhos. As vinhas passaram também por um processo de reestruturação com a aplicação de novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas para a região.

As vinhas são constituídas por uma grande diversidade de castas, entre as quais a Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz (nas variedades tintas) e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho (nas variedades brancas). Os vinhos brancos são bastantes aromáticos, frutados e bastante equilibrados. Os tintos são bem encorpados, aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em garrafa.

 

Fonte: Infovini

Boas Quintas

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A Sociedade Agrícola Boas Quintas é um projecto pessoal do enólogo Nuno Cancela de Abreu iniciado em 1991, com o propósito de produzir "Vinho de Quinta" na nobre e renovada Região do Dão.
A filosofia que animou o nascimento desta sociedade, baseou-se na produção de vinhos de alta qualidade, com caracter acentuadamente Português. Acreditamos que as melhores castas regionais de que dispomos, quando bem adaptadas às condições ecológicas (clima, solo e práticas culturais) constituem uma das nossas maiores valias.
A Sociedade Boas Quintas está sediada na Vila de Mortágua, onde tem a sua pequena adega, paredes meias com a casa da família Cancela de Abreu, que cobre as caves de estágio, frescas e pouco iluminadas.
O testemunho inequívoco do respeito pela garantia de qualidade, está no rigor que nos impomos quanto à escolha dos vinhos para engarrafamento, nomeadamente na produção dos vinhos da Quinta da Fonte do Ouro Reserva e monovarietal de Touriga Nacional. Este último só é engarrafado em anos verdadeiramente excepcionais.