Premiado
Selecção Fórum
Pacheca Grande Reserva
Branco
2021
Douro
Preços
Sócio
33,25 Gfa
33,25 Cx
Não Sócio
35,00 Gfa
35,00 Cx
Vendido em cx de 1 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor amarelo citrino. Aroma jovem, floral com notas de fruta muito delicada, notas de madeira bem integrada. Bom ataque de boca, acidez vibrante e boa estrutura. Final persistente.
Medalha de Ouro – Fórum de Enólogos Novembro 2022
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

12/14ºC

Teor alcoólico: 

13.00%vol

Longevidade: 

9 a 10 anos

Harmonizações: 

  • Peixes Gordos Assados |
  • foie gras e queijos de cabra curados.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual em caixas de 25 Kg, desengace e esmagamento em prensa pneumática. Decantação do mosto a frio em cuba de inox. Transferência para nova cuba onde inicia a fermentação com leveduras selecionadas. Após 48 horas passa para barricas de 500L de carvalho francês e acácia onde termina a fermentação. Estágio nas barricas com bâtonnage semanal, sobre borras finas, durante 12 meses.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Arinto

Rabigato

Viosinho

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Quinta da Pacheca

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Entre os vales do Rio Douro, junto à margem esquerda, na freguesia de Cambres, concelho de Lamego, no coração da primeira demarcação Pombalina da Região, encontra-se a Quinta da Pacheca, uma das mais prestigiadas e reconhecidas propriedades da Região Demarcada do Douro.
A história da vinha nesta propriedade remonta ao século XVI, altura em que era um conjunto de vinhas pertencente aos Conventos de Salzedas e S. João de Tarouca, como referido em documento datado de 1551. A Quinta é mencionada pela primeira vez num documento datado de Abril de 1738, onde é referida como “Pacheca”, uma forma feminina do apelido Pacheco, por ser sua proprietária uma senhora, D. Mariana Pacheco Pereira, uma mulher imponente que cuidava da propriedade sozinha.
Um dos marcos pombalinos ainda restantes que foram utilizados pela primeira vez em 1758 para delinear esta primeira Região Demarcada de vinhos do mundo pelo Marquês de Pombal, ainda está preservado dentro da Quinta da Pacheca, mesmo na entrada principal para os lagares.
A relação dos Serpa Pimentel com o Douro remonta também ao séc. XVIII, altura em que a família adquiriu a Quinta de Vale de Abraão, espaço privilegiado de lazer para a aristocracia da época, mas desenquadrada do contexto vinícola associado à Pacheca. Foi só em 1903 que D. José Freire de Serpa Pimentel, que nutria grande paixão pelo vinho, decidiu comprar também a Quinta da Pacheca, para se dedicar com grande empenho à sua produção. No ano imediato à compra, deu-se inicio a uma primeira grande reconstituição dos vinhedos. De modo inovador para a época, as vinhas novas foram desde logo plantadas por castas em talhões, sendo separados por ruas largas para melhor facilidade dos trabalhos.
Em 1916 dá-se um novo passo com a construção de novos lagares e armazéns. Estes lagares, onde ainda hoje são vinificados os tintos da Pacheca, impressionam pela sua capacidade e imponência.
O último grande incremento foi dado por Eduardo Mendia de Freire de Serpa Pimentel, que foi reconstruindo as vinhas mais velhas e em 1977, com a colaboração de seu filho, o enólogo José Van Zeller de Serpa Pimentel, teve início a comercialização dos vinhos com as marcas Quinta da Pacheca e Quinta de Vale Abraão, vinhas ainda hoje pertencentes à Quinta da Pacheca. A família Serpa Pimentel continua, ainda hoje, envolvida no projeto com a quarta geração da família.
Em 1995 a Quinta da Pacheca iniciou-se oficialmente no Enoturismo, abrindo as suas portas para visitas guiadas à propriedade e venda dos seus vinhos na loja da Quinta. O conceito foi-se desenvolvendo ao longo dos anos com outras atividades de relevante interesse enoturístico e culminou com a abertura em 2009 do The Wine House Hotel Quinta da Pacheca, explorando assim uma outra forma de negócio e contribuindo para alargar a oferta turística numa região cada vez mais procurada e reconhecida como destino de excelência.
Um novo ciclo começou em 2012, quando as famílias de Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves, sócios com um longo e bem-sucedido registo na distribuição internacional de alimentos e vinhos, tomaram posse do projeto. O foco era claro, reforçar a qualidade dos vinhos e revigorar o Enoturismo. Com a sua singularidade inigualável, a Quinta da Pacheca tornou-se uma das mais visitadas na Região do Douro e tem sido consecutivamente premiada com vários galardões tanto no enoturismo, exemplo disso é a prestigiada distinção do Best of Wine Tourism* em várias modalidades, como os distintos prémios que têm vindo a ser alvo os seus afamados vinhos.