Destaque
Titular Reserva
Tinto
2018
Dão
Preços
Sócio
12,16 Gfa
72,96 Cx
Não Sócio
12,80 Gfa
76,80 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
  • Prémios
Cor rubi intensa. Aroma complexo, notas de frutos vermelhos e pretos e um toque foral. Na boca é suculento mas elegante, fantástico equilibrio entre a acidez e os taninos, notas de madeira muito bem integradas. Final elegante e persistente.

90 pontos – Wine Enthusiast Janeiro 2022

Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

14/16ºC

Teor alcoólico: 

14.00%vol

Longevidade: 

8 a 10 anos

Harmonizações: 

  • Caça |
  • Cozido à Portuguesa |
  • Arroz de pato |
  • Enchidos.

Situações de consumo: 

Com a refeição
Observações de consumo: 
Estabilizado naturalmente, poderá criar algum depósito com o passar dos anos.
Vinificação: 
Vindima manual em caixas de 15kg. Uvas desengaçadas seguidas de esmagamento. Fermentação em cubas de inox com temperatura controlada com maceração suave ao longo de todo o processo. Estágio em barricas de carvalho francês.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo

Alfrocheiro

Tinta Roriz

Touriga Nacional

Dão

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A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.

Na Idade Média, a vinha foi essencialmente desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia a maioria das práticas agrícolas e como exercia muita influência na população, conseguiu ocupar muitas terras com vinha e aumentar a produção vitícola. Todavia, foi a partir da segunda metade do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande desenvolvimento. Em 1908, a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.

O Dão é uma região com muitos produtores, onde cada um detém pequenas propriedades. Durante décadas, as uvas foram entregues às adegas cooperativas encarregadas da produção do vinho. O vinho era, posteriormente, vendido a retalho a grandes e médias empresas, que o engarrafavam e vendiam com as suas marcas. 

Com a entrada de Portugal na CEE (1986) houve necessidade de alterar o sistema de produção e comercialização dos vinhos do Dão. Grande parte das empresas de fora da região que adquiriam vinho às adegas cooperativas locais, iniciaram as suas explorações na região e compraram terras para cultivo de vinha. Por outro lado, as cooperativas iniciaram um processo de modernização das adegas e começaram a comercializar marcas próprias, enquanto pequenos produtores da região decidiram começar a produzir os seus vinhos. As vinhas passaram também por um processo de reestruturação com a aplicação de novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas para a região.

As vinhas são constituídas por uma grande diversidade de castas, entre as quais a Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz (nas variedades tintas) e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho (nas variedades brancas). Os vinhos brancos são bastantes aromáticos, frutados e bastante equilibrados. Os tintos são bem encorpados, aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em garrafa.

 

Fonte: Infovini