Novidade
Quinta de Ventozelo Malvasia Fina
Branco
2023
Douro
Preços
Sócio
13,44 Gfa
80,64 Cx
Não Sócio
14,15 Gfa
84,90 Cx
Vendido em cx de 6 gfa x (0,75l)
  • Notas de prova
Cor amarelo citrino clara. Aroma elegante, dominado por notas florais, com notas frescas e frutadas de citrinos (tangerina). Na boca é elegante e leve, com uma acidez viva a transmitir frescura e mineralidade expressiva. Final com boa persistência.
Designação Oficial: 
D.O.C.

Temperatura de Serviço: 

10/12ºC

Teor alcoólico: 

12.50%vol

Longevidade: 

6 a 7 anos

Harmonizações: 

  • Pratos leves de peixe |
  • carnes brancas e pratos vegetarianos |
  • como saladas ou gratinados de legumes.

Situações de consumo: 

Aperitivo
Com a refeição
Vinificação: 
Vindima manual com selecção de cachos na vinha. Refrigeração à entrada da adega, desengace e prensagem em ambiente inerte. Decantação a frio e fermentação com temperatura controlada.
  • Castas
  • Região
  • Enólogo
  • Produtor

Malvasina Fina

Douro

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Durante a ocupação romana já se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e cruel, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência, que foi amansando e evoluindo, permitindo-nos desfrutar de uma das mais espantosas "paisagem cultural, evolutiva e viva" do país, actualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

De salientar também o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756.

A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de "Vinho do Porto", enquanto que o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada "Douro" ou "Vinho do Douro".

Merece também destaque o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

Fonte: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.

Observações dos produtores acerca deste vinho: 
Na Quinta de Ventozelo, cada casta é uma história e as brancas não são exceção. De entre elas a Malvasia causa uma grande impressão. Equilibrada e perfumada, esta é uma casta de um charme encantador. Floresce nestas encostas quentes e solenes e capta esta frescura mediterrânica, que guarda e transporta em cada garrafa. 2022 foi um ano vitícola quente e seco. De destacar a reduzida precipitação, ao longo da maior parte do ciclo vegetativo, e as altas temperaturas registadas, em Maio, Julho e Agosto. As condições climáticas condicionaram o desenvolvimento das doenças (míldio e oídio), reflectindo-se numa boa qualidade fitossanitária. A continuidade de seca e temperaturas muito elevadas durante o período de maturação, obrigaram a vindimas precoces, que abrandaram com temperaturas mais baixas e precipitação ocorridas no início de Setembro. Estas condições foram benéficas para a qualidade, mas com pouco impacto na quantidade. Resultaram mostos com teores de açúcar, acidez total compostos fenólicos dentro dos valores normais para vinhos de elevada qualidade.

Quinta de Ventozelo

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Das mais antigas e enigmáticas Quintas do Douro, a Quinta de Ventozelo é mais do que um lugar cheio de História. É um santuário natural que oferece uma experiência única em todos os sentidos. No passado as suas terras foram cultivada pelos Monges de Cister, com registos já desde 1288. Mas é em 1500 que os Fidalgos da Quinta do Poço a adquiriram e a fundaram como Quinta. Ao longo dos anos, diferentes mãos foram moldando estas terras. Passaram da cultura cerealífera à vinha, mantendo as hortícolas e a extensa mata mediterrânica que cobre as suas encostas.

Situada na margem esquerda do Douro, ao chegar a Ervedosa, a Quinta de Ventozelo é das mais bonitas e impressionantes da região. Este vasto anfiteatro sobre o rio são “as portas do silêncio do Douro”, onde o tempo parece correr mais devagar. A tranquilidade e a ligação plena à Natureza são o valor intangível principal desta Quinta.

As condições excecionais de solo e clima de Ventozelo propiciam uma vitivinicultura de excelência. De entre todas as espécies e culturas que aqui coabitam, esta é a que predomina. Os cerca de 200 hectares, com mais de um milhão de videiras plantadas, estendem-se desde a margem do Douro, a cerca de 130 metros, até ao alto da quinta, acima dos 500 metros, onde as uvas atingem notável frescura. O objetivo da equipa técnica é potenciar a diferenciação e a excelência desta terra, a partir da sua diversidade de altitudes, exposições, idade das vinhas, densidade de plantação, variedade de castas e sistemas de condução. Compreender esta complexidade e adaptar as melhores práticas vitícolas para obter vinhos únicos, é um desafio aliciante. Cada vinho de Ventozelo preserva a essência deste lugar, sempre com a elegância e equilíbrio dos grandes vinhos do Douro.

 

Em 2014 esta Quinta passa a pertencer à Gran Cruz Porto, a maior empresa exportadora de Vinho do Porto a nível mundial, que já vinificava as suas uvas desde 2011. Num envolvimento total com este lugar e o seu terroir, todo o trabalho desenvolvido pelo grupo tem como principal foco privilegiar e preservar a sua simplicidade e autenticidade. O desafio a que se propõe passa por afirmar o prestígio e notoriedade da marca Ventozelo, fugindo à rotina e explorando novos caminhos que cruzam tradição e modernidade.